Assim, como várias cidades brasileiras que surgiram em momentos de construções de estradas ou ferrovias, Castanhal teve seu início propício devido a essa construção.
O nome dado ao núcleo urbano foi uma singela homenagem a árvore característica do Estado do Pará, a Castanheira, do qual extrai a castanha do Pará, embora não haja na região a presença marcante desse vegetal, outro elemento determinante na escolha do nome foi o fato de uma das estações da estrada de ferro ficar à sombra de uma castanheira.
Fundação: ano de 1932.
Gentílico: Castanhalense
Esse crescimento acelerado mesmo acompanhado dos maus momentos fez com que o então Núcleo, levasse pouco tempo para se transformar na próspera Vila.
A chegada dos trilhos, que muitos já não acreditavam mais, deu um impulso espetacular para esse acontecimento. Portanto, 76 anos depois da Proclamação da Adesão do Pará à Independência do Brasil e cinco meses antes da Proclamação da República, o Núcleo de Castanhal, por força da Lei nº. 646, de 06-06-1899, passou a categoria de Vila. Sua instalação solene só deu-se a 15-08-1901, justamente na data comemorativa a Adesão do Pará à Independência, como também, já no regime Republicano.
Em 1902, o então Governador Dr. AUGUSTO MONTENEGRO, certamente visando controlar melhor a produção da região, achou que o melhor meio seria centralizar tudo e para isso, dividiu a área pertencente a Castanhal, em sete colônias: “José de Alencar” que corresponde hoje ao (centro da cidade), Anita Garibaldi, Ianetama, Iracema, Inhangapi, Antonio Baena e Marapanim. Mas, isso ainda não satisfazia o desejo do então governo para ele, precisaria mais um pouco de mão-de-obra a fim de elevar a referida produção. Com esse objetivo, em 1903, foi firmado um acordo com o governo da Espanha que permitiu a vinda de famílias espanholas para dar melhor desenvolvimento à agricultura local. Essas famílias receberiam em troca toda a assistência técnica e material.
Tal iniciativa, não surtiu efeito, pois os espanhóis não se adaptaram as condições climáticas da região e com isso, voltaram ao seu país.
Mesmo diante de todas essas tentativas as quais sem êxito porque antes, se teve o exemplo dos americanos que também não se adaptaram ao clima e de outros povos que não tiveram sorte em suas aventuras no então núcleo. Castanhal continuava dando a prova de que teria condições de progredir com o esforço de sua própria gente, constituída sem dúvida em sua maioria, por aqueles que mesmo abatidos pelo sofrimento de uma terrível seca, se sujeitaram às condições lhes impostas, aceitaram o grande desafio e tudo deu certo, quando nessa promissora terra chegaram e confirmaram o título de verdadeiros heróis; referimo-nos aos Imigrantes nordestinos, os autênticos responsáveis por tudo que Castanhal hoje representa.
Eis alguns dos mais antigos que escolhemos como símbolos principais desse grande feito: Coronel Leal, Tenente Alfredo Marques, Pompílio Jucá, Padre Luiz Leitão, Honório Bandeira, Miguel Florêncio, Francisco P. de Lima, Angelo Custódio, Joaquim Pismel, Pedro Leão Cardoso, João Coelho, Eufrasino Andrade Chagas Pereira. Esses, portanto, simbolizaram aproximadamente três centenas de nordestinos que ao chegarem a Castanhal (ainda Núcleo), de princípio, encontraram bastante dificuldades para recomeçarem suas vidas. No entanto, com muito amor e dedicação a nova terra descoberta, garra e persistência, conseguiram vencer todos os obstáculos dando início assim a um trabalho magnífico, que consumiu pouco tempo para surtir seu efeito.
Esse trabalho perfeito resultou na incorporação do então território de Castanhal, ao município de Belém, através da lei nº. 957, de 01-11-1905.
Onde ficar:
Hotel popular
Av. Barão Rio Branco, 126 - Centro
Tel. (91) 3721 1892
Hotel Durma bem
Av. Irmã Adelaide, 358 – Centro
Tel. (91) 3711 3800
Hotel Estoril
Av. Presidente Getúlio Vargas, 1953 – Centro
Tel. (91) 3721 1799
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