Quando se menciona a palavra 'competitividade' no mundo empresarial, a impressão que se tem é que a mesma não passa de um tema para palestras, seminários e outros eventos deste tipo.
Ao explicar o que vem a ser a competitividade de uma empresa, um questionamento surge: como tornar minha empresa competitiva? Como colocar em prática a sugestão que li em um artigo de revista?
A resposta é simples, mas a implementação certamente é complexa. Note que a palavra utilizada foi 'complexa' e não 'difícil'.
Primeiramente, há que se compreender que competitividade é a competência para competir.
Para competir neste mercado globalizado e mutante o gestor deve estar atento aos seguintes aspectos:
Percepção: Como a empresa percebe o ambiente? Existe um sistema de inteligência que trabalha de forma a suprir a necessidade de conhecimento (dos clientes, fornecedores, ambiente, concorrente). A
resposta certa aos desafios do mercado depende da compreensão dos estímulos que a empresa recebe.
Qualidade: Algo que parece básico ao mundo empresarial. No entanto, há que se ressaltar que a qualidade do produto é diferente da qualidade da empresa. A preservação e o enaltecimento da qualidade dependem da disposição dos seus membros em aprender novos caminhos para se chegar
ao mesmo lugar; a satisfação do cliente.
Inovação: Tanto de produtos (ou soluções para os clientes) quanto de processos. Uma necessidade não atendida pelos concorrentes pode ser uma dica para o gestor que deseja inovar.
Custos: Vários são os casos que ilustram a necessidade de se alterar a estrutura de custos de uma empresa quando o mercado assim o exige. Um destes casos de sucesso foi a aceitação da empresa aérea Gol. Uma nova estrutura de custos foi criada para se atender o que o cliente desejava. O resultado foi a possibilidade se oferecer um preço menor do que a concorrência.
Velocidade: Este é um quesito essencial. A velocidade na tomada de decisões e de resposta ao mercado pode ser o fator de sobrevivência de uma empresa. A falta de velocidade inibe a inovação e destrói a produtividade. Para aumentar a velocidade de uma empresa o gestor deve estar habituado a trabalhar com uma ferramenta fundamental que é o planejamento. Lincoln dizia que "se dispusesse de 12 horas para cortar uma árvore, passaria 8 amolando o machado". O planejamento é a preparação para se correr na direção certa, prever obstáculos e a forma como serão transpostos. Uma última dica; utilize o machado de Lincoln para cortar a burocracia em excesso.
Reputação: Trabalhar atento aos valores e princípios que um comportamento ético exige. Relacionamentos entre empresas têm como substrato a confiança. Daí reforça-se a importância da reputação.
Habilidade para negociar: Negócio bom é aquele que persiste no tempo.
O negociador deve buscar alternativas para somar esforços junto aos clientes e fornecedores para que assim toda a cadeia de suprimentos possa dividir benefícios.
Roberto Balbino,
Professor da FASERT.
Ao explicar o que vem a ser a competitividade de uma empresa, um questionamento surge: como tornar minha empresa competitiva? Como colocar em prática a sugestão que li em um artigo de revista?
A resposta é simples, mas a implementação certamente é complexa. Note que a palavra utilizada foi 'complexa' e não 'difícil'.
Primeiramente, há que se compreender que competitividade é a competência para competir.
Para competir neste mercado globalizado e mutante o gestor deve estar atento aos seguintes aspectos:
Percepção: Como a empresa percebe o ambiente? Existe um sistema de inteligência que trabalha de forma a suprir a necessidade de conhecimento (dos clientes, fornecedores, ambiente, concorrente). A
resposta certa aos desafios do mercado depende da compreensão dos estímulos que a empresa recebe.
Qualidade: Algo que parece básico ao mundo empresarial. No entanto, há que se ressaltar que a qualidade do produto é diferente da qualidade da empresa. A preservação e o enaltecimento da qualidade dependem da disposição dos seus membros em aprender novos caminhos para se chegar
ao mesmo lugar; a satisfação do cliente.
Inovação: Tanto de produtos (ou soluções para os clientes) quanto de processos. Uma necessidade não atendida pelos concorrentes pode ser uma dica para o gestor que deseja inovar.
Custos: Vários são os casos que ilustram a necessidade de se alterar a estrutura de custos de uma empresa quando o mercado assim o exige. Um destes casos de sucesso foi a aceitação da empresa aérea Gol. Uma nova estrutura de custos foi criada para se atender o que o cliente desejava. O resultado foi a possibilidade se oferecer um preço menor do que a concorrência.
Velocidade: Este é um quesito essencial. A velocidade na tomada de decisões e de resposta ao mercado pode ser o fator de sobrevivência de uma empresa. A falta de velocidade inibe a inovação e destrói a produtividade. Para aumentar a velocidade de uma empresa o gestor deve estar habituado a trabalhar com uma ferramenta fundamental que é o planejamento. Lincoln dizia que "se dispusesse de 12 horas para cortar uma árvore, passaria 8 amolando o machado". O planejamento é a preparação para se correr na direção certa, prever obstáculos e a forma como serão transpostos. Uma última dica; utilize o machado de Lincoln para cortar a burocracia em excesso.
Reputação: Trabalhar atento aos valores e princípios que um comportamento ético exige. Relacionamentos entre empresas têm como substrato a confiança. Daí reforça-se a importância da reputação.
Habilidade para negociar: Negócio bom é aquele que persiste no tempo.
O negociador deve buscar alternativas para somar esforços junto aos clientes e fornecedores para que assim toda a cadeia de suprimentos possa dividir benefícios.
Roberto Balbino,
Professor da FASERT.
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