Conhecimento: deriva da informação assim como esta, dos dados. O conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível. Segundo Davenport e Prusak (1998, p. 6), "o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente". Os valores e as crenças integram o conhecimento pois determinam, em grande parte, o que o conhecedor vê, absorve e conclui a partir das suas observações. Nonaka e Takeuchi (1997, p. 63) observam que "o conhecimento, diferentemente da informação, refere-se a crenças e compromisso".
Estes autores classificaram o conhecimento humano em dois tipos: conhecimento tácito e conhecimento explícito.
Conhecimento explícito: É o que pode ser articulada na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressão matemática, especificações, manuais etc., facilmente transmitido, sistematizado e comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os indivíduos. Esse foi o modo dominante de conhecimento na tradição filosófica ocidental.
O conhecimento tácito: É fácil de ser articulado na linguagem formal, é um tipo de conhecimento mais importante. É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve fatores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais, perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, emoções, habilidades É considerado como uma fonte importante de competitividade entre as organizações. Só pode ser avaliado por meio da ação.
A interação social entre estes dois tipos de conhecimento recebe o nome de conversão do conhecimento. Esta conversão pode ocorrer de quatro modos distintos:
Pela Socialização, que é a conversão de conhecimento tácito em novo conhecimento tácito (ex: partilhar experiências).
Pela Externalização, que é a conversão de conhecimento tácito em explícito, com a utilização de modelos, metáforas, hipóteses e analogias.
Pela Combinação, que é o resultado da combinação, classificação, categorização de conhecimentos explícitos entre si.
Pela Internalização, que é a incorporação do conhecimento explícito por alguém, tornando-o tácito (ex: aprender fazendo).
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