19/09/2011

Equilíbrio de Vida



À medida que você evolui, sobe mais um degrau em direção a uma nova etapa da sua existência.
Com ansiedade, medo, irritabilidade e tristeza, a chegada ao topo será retardada ou mesmo bloqueada.
Quando você nasce, adquire um cajado ou um bastão para lhe auxiliar nesta escalada.
Este cajado representa a fé em você mesmo!
Tenha sempre a certeza de que a pessoa mais importante neste mundo é VOCÊ!
Ame-se, respeite suas necessidades, seus desejos e seus sentimentos.
Aprenda a se conhecer!!!
Aprenda a se curtir!!!
Aprenda a estar em sua companhia!!!
Técnicas aprovadas por psicoterapeutas ajudam-nos a entender melhor nossas emoções e nossas reações, sendo elas:
1. Relaxamento e Meditação: essas técnicas precisam ser serem realizadas com bastante freqüência, pois as mesmas, se bem executadas, têm o poder de gerar energia positiva em todo sistema cerebral dando-nos um impulso preciosíssimo em nossa vida.
2. A leitura diária de livros, jornais, etc., é uma técnica desenvolvida para que a nossa mente esteja sempre evoluindo, mas é bom salientar que nem todo tipo de leitura é saudável para nossa mente, por isso devem-se evitar alguns tipos de leitura que nos deixem tristes, preocupados ou até mesmo apreensivos, a leitura recomendada por psicólogos e especialistas no assunto, são leituras que estimulem o cérebro a pensar e a refletir sobre sua própria vida.
3. Exercícios físicos também são considerados pelos estudiosos como vitais para que o nosso equilíbrio físico e emocional estejam sempre em perfeito estado. Por isso temos que escolher um exercício que nos agrade, por mais simples que seja. Precisamos começar aos poucos e depois irmos aumentando de acordo com a nossa capacidade física, e em pouco tempo vamos sentir uma enorme diferença em nossas ações diárias.
Usando essas técnicas com uma certa freqüência, vamos perceber com o tempo que nossas reações, diante dos acontecimentos e imprevistos no dia-a-dia serão mais coerentes com nossa maneira de ser e com o nosso poder de agir corretamente.
Se você pretende desenvolver um esforço pessoal para tornar-se um líder emocionalmente equilibrado, procure desenvolver as seguintes competências:

Autoconsciência: observar-se e reconhecer os próprios sentimentos; formar um vocabulário para os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.
Tomada de decisão pessoal: examinar suas ações e conhecer as conseqüências delas; saber se uma decisão está sendo governada por pensamento ou sentimento.
Lidar com sentimentos: monitorar a "conversa consigo mesmo" para surpreender mensagens negativas como repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento; encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira e tristeza.
Lidar com tensão: aprender o valor de exercícios e métodos de relaxamento.
Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação a fatos e comportamentos.
Comunicações: falar efetivamente de sentimentos; tornar-se um bom ouvinte e perguntador;
distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias reações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.
Auto-revelação: valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando é seguro arriscar-se a falar de seus sentimentos.
Intuição: identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.
Auto-aceitação: sentir orgulho e ver-se numa luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.
Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidade; reconhecer as conseqüências de suas decisões e ações; aceitar seus sentimentos e estados de espírito; ir até o fim nos compromissos.
Assertividade: declarar suas preocupações e sentimentos sem ira nem passividade.
Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como conduzir e ser conduzido.
Solução de conflitos: saber lutar limpo com outras pessoas; adotar o modelo vencer/vencer para negociar acordos.
Importância das Emoções
    • Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação.
    • Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
    • Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
    • Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros.
    • União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais".
O que é Inteligência Emocional?
·         A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor)
·         Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
·         1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
·         As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.
·         Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
·         1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
·         Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.
Os tipos de inteligência
·         O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.

    Embora existam predominâncias, as inteligências se integram:
·         •     Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras.
•     Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo.
•     Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis.
•     Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.
•     Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.
•     Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro.
•     Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
·         Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras.
Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas:
·         •     Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz.
•     Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.

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