17/04/2011

Princípios de Interpretação da Bíblia.

2. Princípios de Interpretação da Bíblia. Ler e compreender a Bíblia é uma tarefa que exige conhecer e praticar algumas regras de interpretação:

a) Princípios da Interpretação.
Regra um - Estude com o pressuposto de que a Bíblia fala com autoridade.
Regra dois - A Bíblia interpreta-se a si mesma; as Escrituras explicam melhor as Escrituras. Exemplo: "A parábola do Semeador em Marcos 4:1-20".
Regra três - A fé que salva e o Espírito Santo são necessários para entendermos e interpretarmos corretamente as Escrituras.
Regra quatro - Interprete a experiência pessoal à luz da Escritura e não a Escritura à luz da experiência.
Regra cinco - Exemplos bíblicos devem ser praticados somente quando estão apoiados em uma ordenança.
Regra seis - O princípio objetivo da Bíblia é mudar nossas vidas, não aumentar nosso conhecimento.
Regra sete - Cada crente tem o direito e a responsabilidade de investir e interpretar a palavra de Deus para si mesmo.
Regra oito - A História da Igreja é importante, mas não decisiva na interpretação da Escritura.
Regra nove - As promessas de Deus em toda a Bíblia estão disponíveis pelo Espírito Santo aos crentes de cada geração.
b) Princípios Gramaticais de Interpretação.
Regra dez - A Escritura só tem um sentido e deve ser entendida literalmente.
Regra onze - Interprete as palavras em harmonia com seu significado na época do autor.
Regra doze - Interprete a palavra em relação à sentença e contexto.
Regra treze - Interprete uma passagem em harmonia com seu contexto.
Regra quatorze - Quando um objeto inanimado é usado para descrever um ser humano, a declaração deve ser considerada figurada.
Regra quinze - Quando uma expressão fica fora do caráter da coisa descrita, a expressão deve ser considerada figurada.
Regra dezesseis - As figuras e as partes principais de uma parábola simbolizam determinadas realidades. Considere somente essas figuras e partes principais para chegar às conclusões.
Regra dezessete - Interprete as palavras dos profetas em seus sentidos usuais, literais, e históricos, a menos que o contexto ou a maneira como elas são cumpridas indique claramente que têm um sentido simbólico. Seu cumprimento é a garantia daquilo que é para ser seguido.
c) Princípios Históricos de Interpretação.
Regra dezoito - Já que a Escritura teve origem num contexto histórico, ela pode ser entendida somente à luz da história bíblica.
Regra dezenove - Embora a revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva, ambos o Velho e o Novo Testamento são partes essenciais dessa revelação e formam uma unidade.
Regra vinte - Os fatos históricos ou eventos tornam-se símbolos das verdades espirituais, somente se as Escrituras assim os designem.
d) Princípios teológicos na Interpretação.
Regra vinte e um - É preciso entender a Bíblia gramaticalmente antes de entendê-la teologicamente.
Regra vinte e dois - Uma doutrina não pode ser considerada bíblica a menos que abranja e inclua tudo o que a Bíblia diz sobre ela.
Regra vinte e três - Quando duas doutrinas ensinadas na Bíblia parecem contraditórias, aceite ambas como bíblicas, na convicção de que elas se resolverão numa unidade mais alta.
Regra vinte e quatro - Um ensinamento meramente contido nas Escrituras pode ser considerado bíblico quando uma comparação das passagens relacionadas o sustenta. 


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