30/10/2007


COMO USAR AS EMOÇÕES A NOSSO FAVOR.


Cientistas pesquisaram, pesquisaram e provaram por A+B, que o Q.E. (Quociente Emocional) é o maior responsável pelos nossos sucessos ou fracassos. O Q.E. (Quociente Emocional) pode ser desenvolvido e estimulado, ao contrário do Q.I (Quociente de Inteligência). O problema é que sempre mediram nosso Q.I., deixando de lado o aspecto emocional.Entenda-se por Inteligência Emocional o uso intencional de suas emoções agindo a seu favor, com isso produzindo resultados positivos.Segundo o Dr. Hendrie Weisinger nossa inteligência emocional pode ser desenvolvida, principalmente, por estes três meios:


01. Amplie sua autoconsciência. Procure perceber o modo como você faz suas ponderações e avaliações, sua atuação em relação aos colegas de trabalho ou atendimento a seus clientes. Basicamente, procure prestar atenção em seus atos e sentimentos, lembre-se que a percepção que os outros têm de nós é muito diferente de nossa autopercepção, ou seja, a forma que nos vemos é, completamente, diferente da que forma com que os outros nos vêem. Um exemplo é a velha história da fita de vídeo ou da fotografia. É incrível a quantidade de pessoas que não se reconhecem ou que acreditam não serem fotogênicas. Para ampliar a autoconsciência é preciso realizar autocríticas regularmente, mas de uma maneira ordenada. Escreva no papel as percepções que tem de si mesmo e pergunte a alguém em que você confie e que admire se a forma como os outros lhe vêem não é muito diferente da forma como você se vê. É um exercício bastante enriquecedor, vale a pena experimentar, mas esteja aberto a críticas e sugestões. O feedback é sempre um presente.


02. Controle suas emoções. Procure redirecionar sua energia emocional para buscar resultados positivos em todas as suas situações de vida. Pratique exercícios como desenvolver diálogos internos mais construtivos, procurar tornar um hábito ser um bom "solucionador de problemas". Controle sua excitação, pois o corpo fala e pode demonstrar raiva, ansiedade, desânimo, desinteresse e uma série de atos que podem prejudicá-lo. Faça do entusiasmo e bom humor grandes aliados em seus combates diários. Neste ponto vai ficar claro que você pode ser seu melhor amigo, bem como seu maior inimigo. Saiba que um pensamento é apenas um pensamento, o qual pode ser modificado e que emoções como ressentimento, excesso de críticas e culpa de forma exagerada são muito prejudiciais a sua carreira. Lembre-se que a vida é feita por relacionamentos e são suas emoções que os regem. Aprender a controlar e, principalmente, a gerir suas emoções é um enorme diferencial neste novo mundo competitivo. O verdadeiro poder está na capacidade de amar a si mesmo, bem como saber distribuir e compartilhar este amor. A vida é relativamente simples, mas o ser humano é extremamente complexo.


03. Aprenda a se automotivar. Ainda segundo o Dr. Hendrie, temos quatro grandes fontes de automotivação. São elas:· Você mesmo com suas crenças e atitudes. Você é exatamente aquilo que pensa que é. A frase "não sou bom o bastante" não deve fazer parte do seu vocabulário. Todos nós somos dotados de uma capacidade enorme de aprender, aliás, o aprendizado, o conhecimento é o que nos diferencia dos outros animais. O problema é que pensamos que sabemos muito e fazemos muito pouco, ou como diz a consultora Inês Cozzo "saber e não fazer, é ainda não saber." Mais do que motivação o que existe é automotivação, porque você só faz se você quiser, se houver comprometimento. Atitudes podem ser mudadas, mas nunca esqueça que são elas que lhe fazem feliz ou infeliz, realizado ou fracassado, tudo é uma questão de escolha e ninguém pode ou deve escolher por você. · Pessoas a sua volta. Busque apoio e incentivo em amigos e parentes. Fuja dos pessimistas de plantão, eles estão bem próximos dizendo o quanto tudo está errado, porém fazem pouco para mudar a situação. Muitos pessimistas se auto-rotulam de realistas, mas na verdade o novo e o desconhecido os amedrontam. Seja seletivo em relação a suas amizades, o que não quer dizer, que você deve ser preconceituoso, mas sim que deve procurar ter em sua equipe pessoas positivas, de alto astral e que iluminem o ambiente. Nos momentos de crise, elas fazem a diferença, são mais dispostas a enfrentar novos desafios e tendem a ter melhores resultados. · Mentor emocional. Tenha uma figura-modelo real ou fictício, alguém que realmente lhe inspire. Afinal, todos temos momentos de desânimo, apatia, aquela sensação de que nada vai dar certo. Pense em alguém que você admira, seja um ente querido, um grande atleta ou empresário. Você acha que foi fácil para ele? Não. Houve crises, fracassos, derrotas. A diferença: eles souberam levantar, compreenderam que a adversidade faz parte da vida e não pode ser evitada, mas sim compreendida. Use esses exemplos de vida como parâmetros, se eles conseguiram, por que você não pode conseguir também? · Ambiente e instalações. Transforme o seu local de trabalho em algo alegre e agradável. Fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos "detalhes" que nos levam ao sucesso. No seu local de trabalho evite cores escuras, use cores alegres, sempre que puder mude o ambiente físico com uma nova decoração, troque os móveis de lugar, muitas vezes nem é preciso muito investimento para mudar. Nesse aspecto, as mulheres são campeãs. Pergunto: quantas vezes sua mulher fez você mudar a estante e o sofá da sala somente para mudar um pouco o ambiente? Elas são eternas insatisfeitas, o que é muito bom, pois é assim que se muda o mundo. Lembre-se: onde se ganha o pão, o solo é sagrado. Transforme o seu local de trabalho em um refúgio aconchegante, um lugar agradável, ideal para se buscar inspiração.A inteligência emocional é algo que pode ser aprendida e aperfeiçoada, pois quando estamos motivados enfrentamos crises e obstáculos com muito mais coragem e determinação, somos mais criativos e propensos a levar nossas ações até um bom e feliz fim.


Paulo Araújo é escritor e conferencista. Administrador de Empresas, com pós-graduação em Marketing e em Gestão pela Qualidade e Produtividade.


RABISCADO POR MIM, GABI GABRIELA.

26/10/2007

NOS PASSOS DE JESUS SEGUNDO O SENHOR BISPO EDIR MACEDO.




O Bispo Macedo ressalta nas suas pregações e livros que existem passos que, levados seriamente em conta, poderão levar a pessoa sincera ao caminho da salvação. Mas ele ressalta que as pessoas devem crer que milhares de outras pessoas estão sendo libertadas de todo o poder do diabo na Igreja Universal do Reino de Deus, graças a esses passos.




1º Passo – Aceitar de fato o Senhor Jesus como único Salvador Aceitar para o Bispo Macedo quer dizer mais que uma simples resolução mental. Significa crer, confiar e seguir os passos de Jesus como Senhor e Salvador. O verdadeiro seguidor de Jesus não é de confusão. O verdadeiro seguidor de Jesus não pode ficar entre o sim e o não; não pode coxear entre dois pensamentos, pois isto é absurdo aos olhos de Deus. Abandonando a vida antiga, ou seja, dando as costas aos erros do passado você será aceito pelo Senhor Jesus.




2º Passo – Participar das reuniões de libertação Ele ressalta ainda que a participação nas reuniões da Igreja Universal do Reino de Deus é um de altíssima importância, pois só assim ele estará se afastando da influência dos demônios. Existem demônios que, com o seu oportunismo, se encarregam de empossar as pessoas na hora e local que lhe satisfazerem. Portanto, a pessoa deve estar sempre atenta. O diabo sempre estará pronto para uma nova batalha, por isso você que deseja uma libertação completa não pode deixar de participar efetivamente das reuniões da igreja.




3º Passo – Buscar o batismo com o Espírito Santo Por o homem ser o templo do Espírito Santo, mas deixa de buscar a Jesus e pela sua rebelião, este acaba deixando que os espíritos demoníacos dominem seu corpo, sua mente e sua alma, entretanto, o Senhor sempre estará de portas abertas para quem bater. O batismo com o Espírito Santo é considerado como a segunda benção, cita o Bispo Macedo, pois deve vir logo após a salvação. Após a entrega e a libertação, a pessoa deve buscar ardentemente esse batismo.




4º Passo – Andar em santidade O Bispo Macedo cita que ninguém poderá ser libertado se continuar fazendo a vontade de satanás e dos demônios. Aquele que deseja servir a Deus precisa andar segundo a Sua vontade. Portanto, aquele que deseja seguir a Jesus deve ter uma conduta santa e irrepreensível.




5º Passo – Ler a Bíblia diariamente Para este passo o Bispo Macedo lembra a seguinte passagem bíblica: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos" (Salmos 119.105). Não poderá haver perfeita comunhão com Deus sem o conhecimento de Sua santa vontade por aquele que o deseja seguir. A palavra de Deus é a espada do Espírito Santo. Todo aquele que deseja vencer satanás deve conhecer bem a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.




6º Passo – Evitar as más companhias Na experiência dos demais bispos da Igreja Universal do Reino de Deus e do próprio Bispo Macedo concluiram que um dos pontos fundamentais para a libertação e salvação está no fato da pessoa se desligar totalmente das companhias que não professam a mesma fé. Para comprovar isto Bispo Macedo lembra mais uma passagem bíblica: "Dize-me com quem andas e te direi quem és". Bispo Macedo aconselha que deve-se procurar amizades com pessoas que tenham a mesma fé e evite a todo custo conversas, discussões ou contatos que possam colocar em jogo a sua salvação.




7º Passo – Ser batizado Bispo Macedo prega que o batismo nas águas é a mortificação dos feitos da carne; é o sepultamento do velho "eu" e o ressurgimento de uma nova criatura limpa e lavada para uma novidade de vida, portanto, as bênçãos de Deus são dadas àqueles que crerem e forem batizados.




8º Passo - Freqüentar reuniões de membros A Igreja Universal do Reino de Deus considera as reuniões, onde os membros se encontram para louvar ao Senhor e aprender Sua Palavra, como verdadeiras águas de refrigério para o cristão sedento, cita Bispo Macedo. A pessoa precisa alimentar a sua fé com a palavra da verdade que vem de Deus, a qual prepara a pessoa contra as ciladas de satanás.




9º Passo – Ser fiel nos dízimios e nas ofertas Bispo Macedo utiliza-se da Bíblia, Malaquias 3.10, para citar que há um espírito devorador que causa toda a miséria, desgraças e caos na vida daqueles que roubam ao Senhor nos dízimos e nas ofertas. Dando a Deus a décima parte de todo o fruto de nosso trabalho, logo, sendo fiéis a Ele, o Criador de todas as coisas, Ele certamente será fiel a nós e jamais deixará faltar o nosso sustento e não nos deixará cair em tentação. Bispo Macedo utiliza a passagem bíblica para melhor apresentar este pensamento: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos". (Malaquias 3.10, 11)




10º Passo – Orar sem cessar e vigiar Orar para o Bispo Macedo é estar sempre em espírito de oração, assim, você estará em contato permanente com Deus. A pessoa sempre tem a possibilidade de estar orando e pensando em Deus, pois a Bíblia declara que o diabo vive nos rodeando, rugindo como leão, procurando ceifar aqueles que estão dormindo espiritualmente. Bispo Macedo lembra que não há demônio que resista ao poder existente na vida daquele que tem uma vida de oração e vigilãncia na presença de Deus.




Rabiscado por mi, Gabi Gabriela.

SURFANDO AS ONDAS DO MERCADO DE RAIMAR RICHERS.

TRABALHO ACADÊMICO DO TIPO RESENHA CRÍTICA"SURFANDO AS ONDAS DO MERCADO"RAIMAR RICHERS

1. PREFÁCIO
Surfando as Ondas do Mercado, uma obra fundamentada nas literaturas nacionais e internacionais, no dinamismo exposto pelos artigos dos jornais e revistas e, ainda, escrita pelo professor fundador da FGV de São Paulo, Raimar Richers, mereceria alguma crítica? Como desenvolver uma resenha crítica se a nossa cultura está fundamentada em seguir padrões predefinidos? Como criar uma análise que não fosse simplesmente um resumo? Onde conseguiria documentações que dessem argumentos para minha crítica?
Foram estas perguntas que fizeram as horas em frente ao computador se multiplicarem. Ler um livro de marketing é tranqüilo quando procuramos aceitar suas argumentações, aliás são dezenas delas, mas ter que analisar, comparar, e redigir uma opinião, é deveras penoso.
Fui encorajado em saber que a responsabilidade desta resenha estava voltada, em primeiro lugar, em fortalecer, ou melhor, renascer o meu espírito crítico e em segundo lugar viria a cumprir mais uma etapa de minha vida acadêmica na UNISUL.

2. INTRODUÇÃO
A literatura Surfando as Ondas do Mercado, compara os movimentos do mercado ao das ondas do mar, onde deve-se gerir os negócios atentos à ritmos estabelecidos pela natureza. Quando falamos em natureza, estamos incorporando todos os fatores macro ambientais capazes de influenciar as atividades gerenciais de uma determinada atividade empresarial.
A comparação dos negócios aos das ondas do mar, é uma técnica utilizada pelo consultor Raimar Richers, um suíço-brasileiro que procura demonstrar a necessidade de nunca se investir contra uma onda, mas sim, de decifrá-la antes que os concorrentes o façam.

3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO ASSUNTO
O autor, preocupado com que as empresas desenvolvam produtos personalizados aos seus clientes, desencadeia uma seqüência de dicas capazes de alertar os gerentes na tomada de decisão. Nos primeiros capítulos, as dicas são relacionadas de um modo em que a empresa não perca o foco dos seus negócios, ressaltando que nada impede da empresa possuir mais de um foco de atuação, contanto que cada foco seja tratado de forma em separado tanto como organização interna, tanto como as mensagens e comunicações a serem feitas ao público externo.
Diversas forças são demonstradas, a força da publicidade, da pesquisa e da segmentação, mas fica claro a paixão do autor pela tecnologia e pela informação. A tecnologia é colocada como um instrumento capaz de promover a modernização e inovação nas atividades gerenciais e nos processos e produtos de linhas, onde fica possível, através dela, aplicar um processo de reengenharia ou de downzing com eficiência. A informação é vista como outro ferramental muito importante que dá subsídios para decifrar as ondas no tempo oportuno.
O autor demonstra que muitas das ondas do mercado são provocadas por inovações tecnológicas. Isso é um grande alerta, pois, atualmente, cada ciclo de inovação é bem mais curto que a cinco anos atrás, isso pelo crescente potencial das empresas a terem acesso a maquinários cada vez mais sofisticados, pela capacidade do gerente ter a informação em suas mãos em menor tempo e pela conscientização dos consumidores que procuram desfrutar das regalias tecnológicas.
Quando falamos em inovação não podemos confundi-las com invenção. A invenção é quando se cria algo, nem sempre com poder mercadológico, enquanto a inovação é algo desenvolvido no dever de agradar os consumidores com os retornos estabelecidos pela empresa.
A obra enfatiza que qualquer produto a ser lançado no mercado deve preservar a imagem da empresa e satisfazer os clientes, com toda razão, pois de todas as suas potencialidades, a mais difícil de ser copiada pela concorrência é imagem da empresa ou de seu produto. O autor, ao descrever o lançamento de um produto no mercado e mesmo no exemplo das ferrovias, demonstrou sete dimensões básicas de aceitabilidade do produto, que são: desempenho funcional; custo de aquisição; facilidade de uso; custo operacional; compatibilidade com outros produtos; disponibilização (tempo e custo do produto para voltar a ser utilizado) e confiabilidade.
Richers não procura dar uma receita pronta de como atuar no mercado, pois sabe que cada segmento de mercado tem sua característica, cada consumidor possui uma reação particular em relação a cada produto, que cada empresa possui portes e objetivos diversificados e que todas as organizações são dirigidas por seres humanos que possuem necessidades e limitações específicas. Mas ele descreve que é válido que se faça uniões mesmo com concorrentes, num belo exemplo da junção dos trens com os caminhões numa cidade americana, ele demonstra que as tendências devem ser respeitadas e conhecidas pela empresas.
Enquanto isso, atualmente, multiplicam-se terceirizações, contratações de mão-de-obra temporária, parcerias com fornecedores e clientes, assim como alianças com concorrentes. As organizações estão deixando de ser um sistema relativamente fechados para tornarem-se sistemas cada vez mais abertos. Suas fronteiras estão se tornando mais e mais permeáveis e, em muitos casos difíceis de identificar.
A necessidade do quadro BCG e o estudo do ciclo de vida dos produtos ficam evidentes quando o autor procura demonstrar que antes da necessidade de se mudar um produto o mercado emitirá sinais, por isso, devemos decifrar os sinais emitidos pelo mercado e utilizá-los nos planos de marketing da empresa.
Quando falamos em plano de marketing, estamos falando em coerência com o autor de que alguém na empresa deva pensar no futuro, alguém capaz de coletar, separar, testar e eliminar informações de modo a construir um sistema de informação de marketing. As informações devem ser restringidas realmente àquilo que é realmente necessário, pois com o avanço da tecnologia da informação, os gerentes possuem acesso a diversos meios de comunicação, muitos irrelevantes para as tomadas de decisão nos momentos apropriados.
O autor, fica bastante preocupado em demonstrar a necessidade de se desenvolver produtos voltados a segmentos de mercados e a seu nichos, quando diz que os produtos precisam ser diferenciados e terem aceitação. Infelizmente, no mercado brasileiro, os produtores (em sua grande maioria) não estão preparados para desenvolver os produtos na mesma velocidade das necessidades dos nichos de mercados, mas é uma tendência que cada vez mais está se tornando evidente para o empresariado brasileiro. Os obstáculos quase sempre são de natureza tecnológicas. Mas devemos considerar que uma inovação tecnológica, mesmo sendo revolucionária, só se impõe a sociedade desde que haja condições ambientais para que seja aceita e bem aproveitada.
Fica claro que a elasticidade da demanda dos produtos não está somente relacionada com o fator preço, como pregava até pouco tempo os economistas de renome, a demanda está relacionada a diversos fatores, sendo dentro deles o preço, a tecnologia e o ambiente.
Fica simples em entender Surfando as Ondas de Mercado quando temos em mente as cinco forças de Porter que atuam sobre as empresas (entrantes, substitutos, concorrência, fornecedores e consumidores) e os fatores macro ambientais. As ondas são os movimentos do mercado que devem ser estudados e compreendidos, e que cabe ao gerente saber qual a onda certa a ser "surfada".

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obra merece mérito por ser um livro abrangente que combina os fatos reais vivenciados pelas empresas aos ensinamentos teóricos empregados por diversos autores.
Fica claro, a importância da globalização, das alianças com fornecedores e concorrentes, da velocidade da informação e dos impactos das inovações tecnológicas. Mas, sempre dentro do foco de atuação da empresa, objetivando atender às necessidades dos consumidores e potenciais consumidores.
A comparação do mercado com o mar (que é algo tangível), permite ao leitor uma melhor visualização das suas próprias atividades, pois quem não conhece os movimentos das ondas do mar?
A obra apresenta valores que possibilitam o gerente a analisar suas atitudes de um modo criativo, onde o seu feeling é importante, mas sempre baseado num data base, capaz de ter informações precisas e essenciais para empresa.
Por fim, o livro demonstra que estamos rodeados de nichos sedentos de necessidades, basta estarmos preparados para compreendê-los e ganharmos bastante dinheiro, como muitos que souberam interpretar as ondas antes de seus concorrentes e ficaram famosos por isso.
A interpretação das ondas não é uma tarefa de final de semana, mas sim uma necessidade cada vez mais constante, onde a tecnologia, tais como os ventos, provoca ondas cada vez mais fortes e rápida.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL POR ELAINE CRISTINA SENA.

Capacitar é tornar habilitado para o desempenho de uma função, é qualificar a pessoa para determinado trabalho.
A importância da capacitação profissional para a vida das pessoas, encontra-se na possibilidade de acesso as oportunidades de trabalho, que por sua vez, têm suas características modificadas a cada dia.A capacitação não só dá condições para o exercício de determinadas profissões como também objetiva preparar para o mundo do trabalho, oferecendo a oportunidade de uma melhor adaptação ao mercado competitivo, uma vez que a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes às exigências desse mercado.Na capacitação objetiva-se que a pessoa se prepare tanto para o mercado de trabalho formal, como para o mercado informal, oferecendo-lhe as possibilidades e alternativas de trabalho e renda, por meio de opções de atividades que correspondam à realidade atualizada do mundo do trabalho.No processo de capacitação, é importante que se trabalhe as habilidades básicas, específicas e de gestão, ou seja, além de aprender especificamente determinada profissão, a pessoa deverá ser estimulada a exercitar suas competências básicas, que trata de sua apresentação pessoal, aparência, auto-estima, comunicação, relacionamentos interpessoais, e sua capacidade de se auto gerir, tomar decisões, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
Nesse sentido, a DERDIC desenvolve um programa de Orientação Profissional com os alunos e oferece alguns cursos de iniciação profissional com parcerias da comunidade (SENAI), bem como, cursos de capacitação também desenvolvidos com a Associação de Apoio ao Programa de Capacitação Solidária, estendendo-os a surdos da comunidade. Estes cursos, assim como suas possibilidades de práticas em estágio, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento profissional da pessoa surda e sua inserção no mundo do trabalho, levando-se em conta todas as alternativas de trabalho e renda e atualização em relação aos nichos e ofertas do mercado.Além de desenvolver seus cursos internos, os surdos também são encaminhados para recursos da comunidade, que também possam oferecer capacitação profissional e facilitar no seu processo de inclusão. Dentro de um Programa de Capacitação Profissional, devem ser desenvolvidos os conteúdos de ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO para que a pessoa adquira informações e conhecimento dos aspectos importantes para sua vida profissional e ao mesmo tempo condições de empregabilidade ou de gerir seu próprio negócio, por meio das seguintes abordagens:
Aspectos Pessoais (auto-imagem, papel na família, relacionamentos).
Documentação Pessoal (quais, como obtê-los, onde, prazos, idade).
Aspectos Profissionais (interesses, o que conhece, o que pensa, expectativas).
Requisitos Importantes para o Trabalhador (interesse, responsabilidade, participação, iniciativa, cuidados com a aparência, etc.).
Significado e Importância do Trabalho
Características do Mercado de Trabalho (que empregos existem, o que pode fazer, o que o empregador espera).
Estrutura Organizacional da Empresa
Relações Humanas no Trabalho
Ética Profissional
Segurança no Trabalho
Legislação Trabalhista
Procura de Emprego
Preenchimento de Ficha de Solicitação de Emprego
Organização sindical
Alternativas de trabalho e renda
Auto Gestão
Pabiscado por mim, Gabi Gabriela.

23/10/2007

VOLUNTÁRIO: PESSOA FÍSICA.

A Força do Voluntariado

Compartilhar é a oportunidade única de dividir momentos e somar experiências. O ser humano é solitário por natureza. Nasce, pensa e morre sozinho. Os momentos de convivência, de troca, de afeto e amizade oferecem satisfação e a sensação de felicidade.Somos seres sensoriais. Vivemos a partir das sensações percebidas, prazer e dor, calor e frio, tristeza e alegria, etc. Desta forma, podemos eleger as sensações pelas quais vamos pautar nossa vida. Algumas pessoas escolhem se isolar e buscam resultados por si e para si; outras mergulham em seus problemas e vivem numa ininterrupta sucessão de dificuldades financeiras, amorosas ou familiares. Há ainda as pessoas que procuram realização na experiência alheia, um amigo, um filho ou um ídolo. Entretanto, as pessoas que mais fortemente vivem sensações realizadoras são as que estão dispostas a compartilhar com outras. Cada vez melhor se reconhece o valor da liderança, o trabalho articulado em times, o poder do associativismo.Nessa sociedade pode se desenvolver mais rápido e de forma mais intensa quando descobrirmos a força transformadora da atividade voluntária. Não é apenas caridade, é um processo de apoio e resultado conjunto. O sistema de voluntariado não é simplesmente atividade beneficente, mas sim ação orientada para resultados segmentados. Por exemplo, uma associação de classe, o condomínio residencial, o sindicato e, evidentemente, a entidade filantrópica. Toda a estrutura social que utiliza capacidade e trabalho ao remunerado e flexível é uma atividade voluntária.A sociedade organizada está baseada no governo (e suas instituições), no mercado e o terceiro setor, entidades de caráter voluntário. No Brasil, esta experiência é recente, limitada e, muitas vezes, mal compreendida. Só para citar algumas referências, nos Estados Unidos, o voluntariado representa 33% de toda a atividade social, na Inglaterra, 34%, na França, 30% e o Brasil, apenas 8,8%.Nós, brasileiros, acreditamos que voluntariado é unicamente caridoso. Via de mão única. Um dá, outro recebe e não há retorno real. Outra falácia é a crença que temos em exercer atividade voluntária no tempo que sobra. Nossa percepção é que voluntarismo é para ajudar os outros.A realidade dos países socialmente melhor organizados mostra que a atividade voluntária é uma experiência transformadora da sociedade e do indivíduo que realiza a ação. Relatos de intensa satisfação, percepção de valor o que faz, alegria em compartilhar, conquista de novos amigos, e por aí afora, são freqüentes entre as pessoas que exercem uma atividade voluntária. É o poder de efetivamente fazer A diferença.Entretanto, para alcançar resultados eficazes, é preciso ter consciência que o voluntariado é uma experiência de progresso para todos os participantes do sistema, o agente e a comunidade favorecida. Quando realizamos uma atividade voluntária, descobrimos mais sobre a natureza humana e, conseqüentemente, a respeito de nós mesmos. Toda transformação se dá a partir da compreensão; assim, na medida que percebemos mais fortemente nossa própria realidade, mais mudança nos permitimos e melhor encaminhamos nossas soluções de vida.Entendido desta forma, o voluntariado é instrumento poderoso de construção de nossa felicidade pessoal e social. Sendo assim, não é realização para o tempo que nos sobra e sim parte integrante e importante de nossa agenda. Minimiza nossa vivência solitária na vida, nos ensina sobre nós mesmos e transforma nossos resultados. É via de mão dupla, onde quem ajuda é ajudado.Os resultados são sempre muito visíveis; basta observar as pessoas que participam da associação de classe, do condomínio, da entidade beneficente. Estas são as que têm a melhor rede de contatos, são mais flexíveis no trato com as pessoas, desenvolvem a habilidade de ouvir e de buscar resultados compartilhados.Para finalizar, cito um depoimento de um amigo que foi presidente de uma associação: “Descobri a delegação, o planejamento, a gestão do tempo, a humildade e conquistei os melhores amigos do mundo. Foram dois anos que valeram uma vida”. Onde mais você pode aprender tudo isso?

Dulce Magalhães
Consultora Empresarial e escritora do Livro: Mensageiro do Vento Agosto, 2004.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

O que é ser voluntário?

Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não-remunerada, para causas de interesse social e comunitário.Quem doa materiais ou recursos financeiros, é um doador. Nós acreditamos que somos como formiguinhas. Cada um pode fazer um pouquinho, mas juntos, podemos fazer muito. Por isso, nosso slogan é: “Um pouquinho de você faz toda a diferença no mundo”. E o foco é o voluntário.Trabalhar com voluntariado é exercer cidadania, independente do quadro político, do partido político e outros. O governo, a sociedade civil e as empresas podem trabalhar juntas para a inclusão de TODOS os brasileiros, resgatando sua dignidade e conseqüente cidadania.Ser cidadão é ter consciência de seus deveres e direitos na sociedade. Ter essa consciência e agir é ser VOLUNTÁRIO.
Autoria Desconhecida.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

DEZ DICAS SOBRE VOLUNTARIADO.





1. Todos podem ser voluntários


Trabalho voluntário é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é "especialista" em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário: todos podem contribuir, a partir da idéia de que o que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil. Muitos profissionais preferem colaborar em áreas fora de sua competência específica, exatamente para se abrir a novas experiências e vivências.


2. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: o voluntário doa e recebe


Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por sentimento de culpa. Voluntariado é uma experiência espontânea, alegre, prazerosa, gratificante. O voluntário doa sua energia, tempo e talento mas ganha muitas coisas em troca: contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.


3. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária


Trabalho voluntário não é uma atividade fria, racional e impessoal. É contato humano, oportunidade para se fazer novos amigos, intercâmbio e aprendizado. Este sentimento de estar sendo útil a alguém é uma motivação fortíssima para o envolvimento de pessoas como os idosos, aposentados e portadores de deficiências, que a sociedade tende a desvalorizar e considerar inúteis


4. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade


A ação voluntária visa a ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas sociais, melhorar a qualidade de vida da comunidade. Seu sentido é eminentemente positivo: ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo, o voluntariado reforça a solidariedade social e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana.


5. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade


O voluntariado não compete com o trabalho remunerado nem com a ação do Estado. Sua função não é tapar buracos nem apenas compensar carências.Uma sociedade participante e responsável, capaz de agir por si mesma, não espera tudo do Estado, mas tampouco abre mão de cobrar do governo aquilo que só ele pode fazer.


6. As formas de ação voluntária são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário


Tradicionalmente, no Brasil, o voluntariado se concentrou na área de saúde e no atendimento a pessoas carentes. O reconhecimento da urgência de ações nessas áreas não é contraditório com a valorização de novas possibilidades de voluntariado nas áreas de educação, atividades esportivas e culturais, proteção do meio ambiente, etc. Cada necessidade social é uma oportunidade de ação voluntária. Basta olhar em volta e dar o primeiro passo.


7. Voluntariado é ação


O voluntário é um pessoa criativa, decidida, solidária. No trabalho voluntário, não há cartórios nem monopólios. Não há hierarquia de prioridades. Não é preciso pedir licença a alguém, antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.


8. Cada um é voluntário a seu modo


Alguns são capazes individualmente de identificar um problema, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo. Grupos de vizinhos, de amigos, de estudantes ou aposentados, de colegas de trabalho que se mobilizam para ajudar pessoas e comunidades. Por vezes, é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa. No voluntariado é assim: não há fórmulas nem receitas a serem seguidas.


9. Voluntariado é escolha


Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente. Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido.


10. Voluntariado é um fenômeno mundial


A escolha do ano de 2001, pelas Nações Unidas como Ano Internacional do Voluntariado, representa o reconhecimento internacional do voluntariado como fenômeno contemporâneo e global. Esta celebração é uma oportunidade a ser aproveitada para consolidar o voluntariado no Brasil como componente essencial de uma sociedade cada vez mais democrática e participativa.

Artigo publicado no "Guia do Voluntariado", da Associação Tertio Millennio, de autoria de Miguel Darcy de Olive.

Rabiscado por mim, Gabi Gabrielaira.



 Criα єм мiм, ó Dєµs, µм cσrαçãσ þµrσ, є rєησvα đєηтrσ đє мiм µм єsþíriтσ iηαвαlάvєl.   Rєsтiтµi-мє α αlєgriα đα тµα sαlvαçãσ, є sµsтємтα-мє cσм µм єsþíriтσ vσlµηтάriσ.            Sαlмσs 51:10,12

22/10/2007

Personalidades que ajudam e apóiam

Adriana Esteves
Assoc. Saúde Criança Renascer
Adriane Galisteu
Comunidade Educacional de Base do Sítio Pinheirinho
Alberto Kirmayr
Assoc. de Pais e Amigos dos Exceps. de Salvador
Aline Barros
Inst. Paulista Adv. de Educação e Assist. Social
Almir Sater
Assoc. de Amigos do Autista-Ribeirão Preto
Ana Botafogo
Refazer-Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente
Ana Miranda
Espaço Compartilharte
Anderson Lopes
Assoc. Niteroiense dos Deficientes Físicos
André Ribeiro
Casa dos Pobres de São João Batista
Angélica
Movimento Pró-Criança Arquidiocese Olinda e Recife
Antônio Ermínio de Moraes
Fundação Victor Civita
Antonio Fagundes
AMA- Assoc. de Amigos do Autista
Astrid Fontenelle
Assoc. Pró-Hope casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer
Augusto Liberato
Assoc. Criança Renal
Banda Kid Abelha
Assoc. Saúde Criança Renascer
Barão Vermelho
Assoc. Saúde Criança Renascer
Beto Carrero
Casa dos Pobres São João Batista
Boris Casoy
Legião da Boa Vontade
Caetano Veloso
Grupo de Apoio à Prevenção da Aids da Bahia;Fundação Cidade Mãe
Camila Pitanga
Legião da Boa Vontade; Assoc. Saúde Criança Renascer
Carla Perez
Legião da Boa Vontade
Carlinhos de Jesus
Sociedade Pestalozzi de Campo Grande
Carlos Germano
Aldeias Infantis SOS Brasil
Cássio Gabus Mendes
Assoc. Criança Renal
Célia Leão (Deputada)
Grupo Primavera
Chico Buarque
Grupo de Apoio à Prevenção da Aids da Bahia
Chitãozinho e Chororó
Centro de Formação Semente da Vida
Cida Marques
Assoc. Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem
Cláudia Abreu
Assoc. Saúde Criança Renascer
Cláudio Cavalcanti
Legião da Boa Vontade
Clóvis Dias de Andrade Lage
Sociedade Pestalozzi de Campo Grande
Cristiana de Oliveira
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Cristiane Torloni
Lar Esc. Dr. Leocádio J. Correia
Cristina Oiticica (artista plástica)
Lar Paulo de Tarso
Daniele Santos
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Daniel (cantor)
Assoc. de Pais e Amigos dos Excepcionais de Catanduva
Daniel Azulay
Aldeias Infantis SOS Brasil
Daniela Mercury
SORRI - Brasil
Dorival Caymmi
Legião da Boa Vontade
Dunga
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Eduardo Fischer
Instituição Beneficente Israelita "Ten Yad"
Eduardo Moscovis
Assoc. Saúde Criança Renascer
Eduardo Venturelli Mosconi (Deputado Federal)
Serviço de Obras Sociais
Eva Wilma
Assoc. Brasil Parkison
Fábio Júnior
Assoc. Humanitária Amor e Caridade
Fernanda Torres
Assoc. Saúde Criança Renascer
Frei Betto
Espaço Compartilharte
Gian & Giovani
Corassol-Centro de Orient., Reint. e Assistência Social
Gilberto Gil
Fundação Cidade Mãe
Gilmar (jogador do Palmeiras)
Inst. Paulista Adv. de Educação e Assist. Social
Guilherme Arantes
Legião da Boa Vontade
Gustavo Kuerten
Assoc de Pais e Amigos dos Exceps. de Pederneiras;Assoc de Pais e Amigos dos Exceps. de Florianópolis
Heloísa Mafalda
Assoc. Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem
Ivete Sangalo
Legião da Boa Vontade
Jô Soares
Fundação Victor Civita
João Vitti
Centro de Reabilitação Piracicaba
José Vitor Castiel
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Juca Kfouri
Assoc. Criança Brasil
Juninho Pernambucano (jogador de futebol)
Aldeias Infantis SOS Brasil
Lavínia Vlasak
Assoc. Saúde Criança Renascer
Lecy Brandão
Legião da Boa Vontade
Lizandra Souto
Assoc. Niteroiense dos Deficientes Físicos
Luana Piovani
Assoc. de Pais e Amigos dos Excepcionais de Jaboticabal
Luciano Huck
Conjunto Assistencial N.Sra da Conceição Aparecida
Luciano Zafir
Assoc. Pró-Hope Casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer
Luis Felipe Scolari
Inst. Rogacionista Aníbal Di Francia
Luis Vieira
Centro de Reabilitação Piracicaba
Luiz Fernando Veríssimo
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Luma de Oliveira
Cruzada do Menor
Mafalda Minnozzi
Centro de Formação Semente da Vida
Maitê Proença
Assoc. Comitê Rio-Ação da Cidadania Contra a Fome, Miséria
Malu Mader
Assoc. Saúde Criança Renascer
Malwee Malhas LTDA
Asilo de Velhos de Braço do Trombudo
Marcelo Augusto
Assoc. Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem
Marcelo Madureira
Refazer-Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente
Márcio Garcia
Refazer-Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente
Marcos Pontes (astronauta)
União dos Escoteiros do Brasil - RJ
Maria Bethânia
Grupo de Apoio à Prevenção da Aids da Bahia
Maria Paula Gonçalves
Centro de Reabilitação Piracicaba
Marília Grabriela
Fundação Victor Civita
Marília Pera
Visão Mundial
Mário Amato
Assoc. Carpe Diem
Mário Prata
Projeto Âncora pelos Direitos da Criança, Adolescente e Idoso
Maurício de Souza
Assoc. Pró Excepcionais Kodomo-No-Sono
Miguel Fallabella
Assoc. Pró-Hope Casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer
Mila Moreira
Legião da Boa Vontade
Monteiro (Rede Vida)
Comunidade Educacional de Base do Sítio Pinheirinho
Ney Matogrosso
SORRI - Brasil
Nicete Bruno
Lar Esc. Dr. Leocádio J. Correia
Nicole Puzzi
Legião da Boa Vontade
Ocimar Versolato
Assoc. Pró-Hope Casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer
Oscar Magrini
Assoc. de Apoio à Criança com Câncer
Oscar Schimdt
Assoc. de Apoio à Criança com Câncer
Patrícia Pillar
Assoc. Saúde Criança Renascer
Paula Toller
Assoc. Saúde Criança Renascer
Paula (Magic Paula)
Centro de Formação Semente da Vida
Paulo Coelho
Lar Paulo de Tarso
Paulo Goulart
Lar Esc. Dr. Leocádio J. Correia
Pelé
Fundação Victor Civita
Raul Gazolla
Assoc. Saúde Criança Renascer
Raul Gil
Legião da Boa Vontade
Regina Dourado
Assoc. de Pais e Amigos dos Exceps de Salvador
Regina Duarte
Assoc. Pró-Hope Casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer;Legião da Boa Vontade
Renato Aragão
SORRI - Brasil
Reynaldo Gianechini
Assoc. Fluminense de Reabilitação
Rio Negro e Solimões
Assoc. de Pais e Amigos dos Exceps de Franca
Rita Lee
Grupo de Apoio à Prevenção da Aids da Bahia
Roberta Miranda
Assoc. de Apoio à Criança com Câncer
Roberto Carlos
Centro de Reabilitação Piracicaba; Conj.Assistencial N.Sra. Conceição Aparecida
Roberto Carlos (jogador de futebol)
Grupo em Defesa da Criança com Câncer
Roberto Dinamite
Soc. Civil Bem-Estar Familiar no Brasil
Romero Brito
Núcleo de Apoio à Criança com Câncer
Ronald-Grupo dos Vips
Abrigo dos Velhinhos Frederico Ozanan
Ronaldinho
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Sandy & Júnior
Centro de Formação Semente da Vida
Sebastião Salgado
Assoc. Pró-Hope Casa de Apoio ao Menor Carente c/Câncer.
Shirley Malmann
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Skank
Assoc. de Promoção Humana Divina Providência
Suzana Vieira
Assoc. Niteroiense dos Deficientes Físicos
Suzane Alves
Legião da Boa Vontade
Taffarel
Inst. do Câncer Infantil do Rio G. do Sul
Tiago Camilo (judoca)
Lar Sírio Pró-Infância
Tom Cavalcanti
Conjunto Assistencial N.Sra da Conceição Aparecida
Tomie Otake
Assoc. Pró-Excepcionais Kodomo-No-Sono
Toni Ramos
Fraternidade Cristã Espírita;Assoc. Niteroiense dos Deficientes Físicos;Assoc. Comitê Rio-Ação da Cidadania Contra a Fome, Miséria.
Tônia Carrero
Assoc. Criança Renal
Viviany Anderson
Aldeias Infantis SOS Brasil
Xuxa
SORRI - Brasil;Legião da Boa Vontade
Zezé Mota
Legião da Boa Vontade
Zezé Polessa
Refazer-Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente
Ziraldo
Banco da ProvidênciaAssoc. Beneficente Rio Criança Cidadã; Lar Paulo de Tarso.
http://www.voluntarios.com.br/personalidades.htm

RABISCADO POR MIM, GABI GABRIELA.

LEI DO VOLUNTARIADO E SUAS PECULIARIDADES.


Lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências
Art. 1° - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a Instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cíviocs, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 2° - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de Termo de Adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art. 3° - O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelasdespesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Art. 4° - Esta Lei entraem vigor na data de sua publicação.
Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.

Lei assinada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em Brasília, no dia 18 de fevereiro de 1998).

Muitas vezes, o trabalho voluntário pode ser realizado dentro de uma entidade atuante nos diferentes setores da área social e comunitária. No entanto, nem todas as instituições abrem suas portas para esse tipo de trabalho.
Via de regra, isso acontece por dificuldades da propia instituição em se organizar adequadamente para receber dos voluntários, decorrente de experiências negativas ou dificuldades legais que tiveram em seu relacionamento com voluntários.
Esse problema foi equacionado com a aprovação pelo Congresso Nacional, em fevereiro de 1998, da Lei sobre o Serviço Voluntário.

Essa lei tem dois grandes méritos:




  • reconhecendo a especificidade do trabalho voluntário, da um estatuto propio a uma realidade que, no Brasil, ainda é pouco conhecida e valorizada


  • estabelecendo claramente a distinção entre voluntário e empregado, a lei protege as organizações contra a ação inescrupulosa de alguns poucos que se apresentavam e trabalhavam como voluntários para, em seguida, tentar forjar um vinculo empregaticio com a instituição com a qual colaboravam.


Desconheço Autoria. Pesquisado por mim, em vários sites.


Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.



EXEMPLOS DE AÇÃO: ÁRES ONDE VOCÊ PODE SE VOLUNTARIAR.


Dicas de trabalho para o Voluntário

Educação
- participação na vida da escola através das Associações de Pais e Mestres
- ajuda a alunos com dificuldades de aprendizado
- contando histórias como motivação para a leitura
- mutirões de reforma e melhoria das escolas
- promoção de eventos como rifas, gincanas, leilões, bingos, que geram recursos para a melhoria da escola
- organização de atividades extracurriculares como oficinas de artesanato,
- iniciação à informática, culinária, corte e costura, jardinagem, horticultura, cenografia, fotografia, vídeo etc.
- organização de atividades esportivas e recreativas como passeios, excursões, jogos e piqueniques
-apoio e participação em projetos de melhoria da comunidade, desenvolvidos por professores e alunos
- aulas de alfabetização para jovens e adultos
- aulas para pessoas deficientes - apoio/aconselhamento psicossocial de crianças e/ou famílias - orientador pedagógico
- bibliotecário
- atendente de creche
- instrutor de técnicas agrícolas
Cultura
- organização de visitas guiadas a museus e exposições de arte
- ajuda na manutenção e expansão do acervo de bibliotecas públicas
- animação de clubes do livro e círculos de leitores para estimular o hábito e gosto pela leitura
- constituição nos bairros, empresas, clubes e associações comunitárias de bandas de música, rodas de choro, corais, jograis etc
- organização de oficinas de teatro, dança, música, pintura, vídeo, escultura e outras formas de expressão artística
- manutenção e restauração de igrejas, fortes, monumentos, para preservar o patrimônio histórico
- organização de cineclubes e videoclubes
- promoção de cursos, palestras, ciclos de debate, sobre temas culturais
Esporte e lazer
- promoção de jogos, torneios e campeonatos de diferentes modalidades esportivas com alunos de escolas e jovens de comunidades carentes
- supervisão de equipes de futebol, vôlei, basquete etc
- organização de passeios com crianças carentes, grupos de jovens ou pessoas idosas
- aulas de ginástica e educação física para crianças carentes e idosos
- animação de festas e outros momentos de convívio para grupos de pessoas com poucas possibilidades de lazer
- aulas de natação - aulas de capoeira, artes marciais, Yoga, etc
- recreação
Saúde
- acompanhamento a doentes internados em hospitais e apoio a seus familiares
- transporte de pessoas com dificuldade de locomoção que precisam de assistência médica
- assistência médica a pacientes que obtiveram alta hospitalar com fornecimento de remédios, cestas básicas etc
- visita a doentes crônicos em casa
- organização de atividades recreativas e artísticas em hospitais
- incentivo à formação de grupos de auto-ajuda a apoio mútuo
- acolhida e encaminhamento de pacientes em postos de suáde comunitários
- apoio à campanhas de saúde preventiva e ações de saúde familiar
- apoio domiciliar para soropositivos
- telemarketing (orientação por telefone sobre enfermidades e prevenção)
- Musicoterapia
- Arteterapia
- Terapia Ocupacional
- acompanhante para paciente psiquiátrico
- tratamento e recuperação de dependentes
- doação de sangue
- iniciativas individuais ou coletivas de atendimento gratuito a pacientes em consultórios privados nas mais diversas especialidades , como: clínica geral, pediatria, odontologia, oftalmologia, ginecologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia etc
- programas de orientação e treinamento no uso adequado de mediação e equipamentos
- prestação de primeiros socorros em situações emergenciais
- apoio ao funcionamento dos conselhos comunitários de saúde
Assistência social e defensa dos direitos
- participação em ONGs e conselhos de defesa de direitos das mulheres, das populações negras, de pessoas portadoras de deficiências, idosos, portadores do vírus HIV e de outros grupos de vítimas de discriminação
- organização de atividades recreativas e culturais com pessoas portadoras de deficiências ou idosos - prestação de apoio psicossocial à crianças portadoras de deficiências e à suas famílias - mapeamento das necessidades e auxílio a passoas da terceira idade que vivem isoladas em casa ou com dificuldade de locomoção
- ajuda na acolhida em casas
-abrigo e apoio a mulheres vítimas de violência doméstica
- prestação , por advogados e estudantes de direito, se assistência jurídica gratuita a pessoas necessitadas
- orientação e auxílio a pessoas carentes na obtenção e registro de documentos
- ajuda na acolhida e atendimento a crianças em situação de risco em creches, asilos, abrigos ou internatos
- preparação e distribuição de refeições para famílias e pessoas que vivem na rua
- leitura para deficientes visuais - pesquisa sobre a situação social de comunidades de baixa renda
Segurança publica e cidadania
- mobilização de moradores e participação em programas de policiamento comunitário
- constituição de brigadas de bombeiros comunitários
- programas de formação profissional e atividades recreativas em penitenciárias - acompanhamento e auxílio à família de pessoas presas
- acompanhamento e apoio à reinserção social e profissional de ex-presidiários
Meio ambiente
- promoção de atividades de educação ambiental em escolas, clubes e associações comunitárias
- mutirões de limpeza de espaços públicos como praças, parques e jardins campanhas de preservação da fauna e flora
- replantio de árvores
- reciclagem de lixo, papel, vidro, plástico etc
- controle da qualidade da água em mananciais, reservatórios, rios e córregos
- monitoramento e denúncia de ameaças de poluição ambiental

Oportunidade de emprego e renda
- incentivo e participação em programas de apoio à criação de micro empresas
- auxílio na organização de cursos profissionalizantes para jovens e adultos em áreas como informática, mecânica, manutenção de equipamentos
- elétricos, corte e costura, artesanato, hotelaria, cabeleireiro, maquiagem, carpintaria etc
Atividades de apoio técnico e administrativo
- secretaria - contabilidade
- organização de arquivo - tesouraria
- administração geral
- atendimento de telefone
- operação de computador (planilhas e/ou edição de textos
- digitação
- datilografia
- construção civil (conservação do espaço físico e do imobiliário etc)
- manutenção de equipamentos elétricos e/ou mecânicos
- manutenção de computadores
- recepção/atendimento ao público
- tradução - assessoria de comunicação
- relações públicas - programação visual
- consultoria em gestão e planejamento
- captação de recursos
- assessoria técnica para obras de reforma ou construção
- organização e distribuição de material recebido em doação recepcionista

Autoria Desconhecida.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

ATITUDE CONSCIENTE


Uma ação voluntária pode começar muito antes do que se pensa.
Ela tem início, muitas vezes, ainda na infância quando começamos a tomar consciência de algumas atitudes que podem contribuir para melhorar a vida em comunidade, preservar o meio-ambiente ou ajudar a reduzir as desigualdades sociais.
Pensando nisso, o Portal do Voluntário criou a seção Atitude Consciente com dicas que podem ajudar nossos internautas a agirem voluntariamente no seu dia a dia, com ações voltadas, por exemplo, para o consumo sustentável ou o combate à dengue.
Acreditamos que atitudes conscientes são o primeiro passo para ações voluntárias mais comprometidas.Ações simples podem melhorar a qualidade de vida da comunidade. Um exemplo é o combate à dengue. Mais de 50% das larvas do mosquito transmissor são encontradas nos pratos dos vasos de plantas.Praticar o consumo sustentável também não exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está ao redor.A responsabilidade é de todos nós.

AUTORIA DESCONHECIDA.

RABISCADO POR MIM, GABI GABRIELA.

CAMINHOS E JEITOS DE FAZER UM PROGRAMA VOLUNTÁRIO

FICHA TÉCNICA
Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária
Núcleo de Coordenação:
Miguel Darcy de Oliveira Conselheiro da Comunidade Solidária
Mónica B.G. de Corullón Coordenadora do Programa Voluntários
Alexandre Mac Dowell Consultor de Marketing e Comunicação
Francisco de Almeida Lins Assessor de Imprensa
Rua Benjamin Egas, 66 - sala 3 - Pinheiros
05418-030 São Paulo - SP
Telefax: (011) 853-8300
site: www.uol.com.br/voluntarios

1o Passo: Tomando a iniciativa
2o Passo: Olhando em volta
· Identificando necessidades sociais locais
· Conhecendo as iniciativas e os recursos disponíveis
3o Passo: Criando condições para começar
· Estabelecendo uma estrutura mínima inicial
· A equipe que dá “vida” à estrutura
· Criar uma nova estrutura ou desenvolver um programa dentro de uma instituição já existente
4o Passo: Transformando necessidades em oportunidades de ação
PROMOVENDO O VOLUNTARIADO
· Combinando demanda e oferta
* o cardápio de oportunidades
* o cadastro de voluntários
* o encaminhamento de voluntários
· Estimulando e organizando ações voluntárias
FORTALECENDO O VOLUNTARIADO
· Formação para voluntários e instituições
* atividades com voluntários
* atividades com instituições
· Informação: divulgando o novo conceito de voluntariado
5o Passo: Ampliando recursos
· Construindo parcerias
· Construindo a sustentabilidade da ação
6o Passo: Redesenhando caminhos
· Planejando a ação
· Priorizando ações e estabelecendo metas e prazos
· Revisando metas, meios e resultados
7o Passo: Compartilhando e aprendendo
Centros de Voluntários
Os Centros de Voluntários funcionam em todo o país para ajudar você a encontrar uma oportunidade de ação voluntária. Procure um centro na região mais próxima de você. Participe!
Centro-Oeste
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso do Sul
Nordeste
Bahia
Ceará
Maranhão
Pernambuco
Rio Grande do Norte
Norte
Pará
Sudeste
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Espírito Santo
Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul

COMO CRIAR UM CENTRO DE VOLUNTÁRIOS

Qualquer grupo de pessoas ou instituições comprometidas com a causa do voluntariado pode criar um Centro de Voluntários. Todos os centros brasileiros são entidades independentes com fortes raízes na realidade local. Via de regra, o grupo que dá origem ao centro está composto por pessoas com envolvimento voluntário ou profissional em ações sociais e comunitárias como: igrejas, entidades assistenciais, associações de bairro, movimentos ecológicos, hospitais, escolas, empresas, clubes de serviço, movimentos de defesa de direitos etc.
Os caminhos e jeitos de fazer um Centro de Voluntários são múltiplos. Eles podem tomar a forma de uma nova instituição ou de um programa no interior de uma instituição já existente. Sua estrutura é a que melhor se adapta, em cada momento, às atividades que realiza.
Criar e fazer funcionar um Centro requer invenção e experimentação. Para construir esse caminho, audácia, confiança, bom senso, criatividade e conhecimento da realidade são os melhores parceiros.
Se você tem vontade de organizar um Centro de Voluntários na sua cidade, junte seus amigos e colegas para conversar sobre as seguintes perguntas:
Por onde começar? Como reunir os primeiros apoios? Como identificar as necessidades sociais e recursos disponíveis na comunidade? Qual a estrutura mais adequada para o funcionamento de um Centro? O que significa transformar necessidades em oportunidades de ação? Como podem ser captados os recursos necessários ao funcionamento do Centro? Como compartilhar conhecimentos e experiências? As respostas dadas a estas questões foram organizadas em 7 passos a partir da experiência dos Centros já em funcionamento no Brasil. Transformar estas pistas e possibilidades em uma estratégia de ação adaptada à realidade local é responsabilidade de quem assume o desafio da criação de um Centro de Voluntários em sua cidade ou região.
Para saber mais, faça o download do Guia da Constituição de Centros de Voluntários - "Transformando necessidades em oportunidades de ação" - publicado pela Comunidade Solidária.
http://www.portaldovoluntario.org.br/

O QUE É QUE FAZ UM CENTRO DE VOLUNTÁRIOS

- cria elos entre os que desejam doar seu tempo, trabalho e talento e as pessoas e instituições que necessitam de apoio e ajuda; - identifica oportunidades criativas de participação solidária; ajuda programas e instituições a aperfeiçoar a mobilização e gerenciamento de voluntários; - estimula a realização de ações voluntárias que respondam a demandas sociais não atendidas; - oferece oportunidades de intercâmbio de experiências para voluntários e instituições; - identifica, valoriza e divulga experiências exemplares de trabalho voluntário; - contribui para a consolidação de uma cultura do voluntariado como expressão de uma ética da solidariedade e responsabilidade
Um Centro de Voluntários não duplica o trabalho das múltiplas instituições de voluntariado e sua competência é insubstituível na abordagem de temáticas específicas. Ele dialoga e colabora com os programas já existentes bem como estimula e apóia o surgimento de novas iniciativas para que, em cada cidade, haja cada vez mais e melhores ações voluntárias.
A atuação dos Centros de Voluntários se dá sempre em relação a um determinado espaço ou área geográfica. A maior parte dos centros define como sua área de atuação a cidade em que está localizado. Entretanto, nada impede que um centro se proponha a promover e fortalecer o voluntariado na escala mais ampla de um estado ou região ou, no caso de grandes metrópoles, na escala mais reduzida de um conjunto de bairros. Esta decisão cabe a cada centro.

19/10/2007

PAZ ÍNTIMA

Guarda sempre:
A confiança em Deus e em ti mesmo;
A consciência tranqüila;
O tempo ocupado no melhor a fazer;
A palavra construtiva;
A oração com trabalho;
A esperança em serviço;
A paciência operosa;
A opinião desapaixonada;
A benção da compreensão.
A participação no progresso de todos;
A atitude compassiva;
A verdade iluminada de amor;
O esquecimento do mal;A fidelidade aos compromissos assumidos;
O perdão incondicional das ofensas;
O devotamento ao estudo;
O gesto da simpatia;
O sorriso de encorajamento;
O auxílio espontâneo ao próximo;
A simplicidade nos hábitos;
O espírito de renovação;
O culto da tolerância;
A coragem de ouvidar-se para servir;
A perseverança no bem.
Conservemos semelhantes traços pessoais, na experiência do dia a dia,e adquiriremos a ciência da paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade pelo trabalho, no clima do amor.
Autoria Desconhecida.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

17/10/2007

OS 12 PRINCÍPIOS DE AMOR EXIGENTE

1º Os problemas da família têm raízes na estruturação atual da sociedade.
2º Os pais também são gente.
3º Os recursos são limitados.
4º Pais e filhos não são iguais.
5º A culpa torna as pessoas indefesas e sem ação.
6º O comportamento do filho afeta os pais, o comportamento dos pais afeta o filho.
7º Tomar atitude precipita crise.
8º Da crise bem administrada, surge a possibilidade de mudança positiva.
9º Na comunidade, as famílias precisam dar e receber apoio.
10º A essência da família repousa na cooperação, não só na convivência.
11º A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar e organizar nossa vida e a de nossa família.
12º Amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também um amor que eduque, oriente e exija.

Autoria Desconhecida.
Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

O Significado do Altar.



O altar é a posição espiritual onde nossas forças serão renovadas no Senhor
Ao longo da Bíblia, várias passagens contam que homens de Deus erigiram altares ao Senhor. Era uma maneira de adorar a Deus, estabelecer pactos com ele, celebrar alianças ou deixar marcos que lembrassem às gerações futuras os grandes feitos que o Senhor operara entre o seu povo. Ao observarmos a trajetória dos patriarcas hebreus Abraão, Isaque e Jacó, observamos que eles levantavam altares quase que continuamente, tendo cada um deles sua motivação espiritual.Sob o ponto de vista espiritual, o altar representa lugar de sacrifícios. É ali que devemos tomar nossas decisões e fazer nossas escolhas. Há uma passagem no livro do Gênesis em que Deus disse a Jacó: “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias da presença de Esaú, teu irmão”. O Senhor dá uma ordem clara para Jacó, ordenando-lhe que ele volte para Betel. Espiritualmente falando, Betel significa a “casa de Deus”.No livro de Provérbios 22.28, encontramos uma advertência: “Não removas os marcos antigos que fizeram teus pais.” O altar é uma posição espiritual, onde ouviremos a voz de Deus e iremos sacrificar tudo aquilo que possa estar desagradando ao Senhor. Altares são marcos importantes. É através deles que zelamos por nossas próprias vidas, espiritualmente, emocionalmente e naturalmente.As Escrituras mencionam vários tipos de altares. Há, por exemplo, o altar das decisões. Em Gênesis 12.7-8, está o seguinte relato: “Apareceu o Senhor a Abraão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abraão um altar ao Senhor.” Abraão armou sua tenda entre Betel, ao ocidente, e Ai, ao oriente. Naquele momento, Abraão estava indeciso quanto ao rumo que deveria tomar. A decisão era séria, já que afetaria toda sua casa e, mais adiante, sua geração, aquela mesma que, segundo o Senhor, herdaria a terra. Ele tinha que decidir se iria para Betel – a casa de Deus – ou se haveria de seguir para Ai (lugar de destruição), uma simbologia das propostas enganadoras do mundo natural. As nossas decisões precisam ser tomadas sobre o altar que edificamos ao Senhor, e no tempo em que devem ser tomadas. Hoje, muitos de nós estamos assim como Abraão se encontrava entre Betel e Ai – precisamos fazer a escolha certa. Não podemos errar. Quando nos encontramos nesta situação, o melhor caminho é levantar um altar ao Senhor e permanecermos nesta posição, invocando-o até que ele nos responda, dando-nos a direção correta. As propostas do mundo natural são aparentemente mais fáceis, assim como a cidade de Ai provavelmente parecia a Abraão. Mas Deus quer que tenhamos o coração firme no altar, para podermos escolher o caminho de Betel.O altar pode ser também o lugar de ceder. Segundo Gênesis 13.14-18, “Abraão, mudando as suas tendas, foi habitar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom, e levantou ali um altar ao Senhor.” Uma das maiores dificuldades da natureza humana é a capacidade de ceder. Isso se torna ainda mais difícil quando a pessoa está correta aos seus próprios olhos. Aquele episódio bíblico narra o que Abraão fez logo depois de separar-se de Ló. Fora uma escolha difícil – ele acabara de entregar o melhor para Ló, mesmo sabendo que este não merecia o que estava recebendo.Deus sempre permite que passemos por situações em que a nossa capacidade de ceder poderá ser provada. Somente sobre o altar do ceder receberemos a capacidade para sacrificar o lado egoísta que há em nossa natureza adâmica. É nesse altar que podemos ouvir a voz de Deus e ser fortalecidos, para que, mesmo vendo injustiças, mesmo enxergando nas mãos do outro aquilo que Deus nos deu de direito, tenhamos o coração firme e em paz para esperar a ação do Senhor. No altar do ceder, Deus prova nossa capacidade de dizer sim à sua vontade, incondicionalmente. Quando aprendemos a bênção do ceder, Deus começa um novo dia em nossas vidas.Mais adiante, as Escrituras mostram Isaque diante de uma situação extrema. “Na mesma noite, lhe apareceu o Senhor e disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão teu pai. Não temas porque eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo’. Então, levantou ali um altar e, tendo invocado o nome do Senhor, armou sua tenda” (Gênesis 26.24-25). Aquele altar marcou o instante em que Deus confirmou a Isaque a promessa que fizera a seu pai Abraão. Era o altar das promessas. Através dele, Isaque sabia que a palavra do Senhor seria cumprida.Hoje, muitas vezes Deus fala liberando uma promessa para nossas vidas, mas muitos de nós não temos a posição de Isaque – não levantamos o altar onde iremos lembrar Deus do que ele nos prometeu, como diz em Isaías 62.6: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis.” Deus tem prazer em ouvir as reivindicações dos seus filhos, e quando o fazemos dentro de suas promessas, isso alegra o seu coração.O altar é a posição espiritual onde nossas forças serão renovadas no Senhor. Deus quer que sejamos homens que constróem altares, pois somente por meio deles é que iremos alcançar o melhor que ele tem reservado para nós. O altar é fundamental para que possamos ver o cumprimento da palavra do Senhor em nossas vidas e em nossas famílias.
Autoria Desconhecida


Rabiscado por mim, Gabi Gabriela.

12/10/2007

O QUE É O MARKETING DE BOCA-A-BOCA AFINAL DE CONTAS?


Há um novo termo de marketing que vem ganhando críticas entusiasmadas de muita gente. Em artigos publicados em revistas populares, nas salas de aula, bem como nos grandes meios empresariais e em consultorias chiques de marketing, de repente já não se pode mais falar sobre um novo produto sem fazer referência ao “marketing de boca-a-boca”.
As pessoas comentam umas com as outras sobre o boca-a-boca, observa Barbara Kahn, professora de Marketing da UNIV. DE WHARTON.
.
As pessoas acham a idéia simplesmente espetacular. É como se ela conferisse um certo poder, já que lhe permite influenciar a decisão de compra de outros.
O que é o boca-a-boca?: - Em termos bem simples, o marketing de boca-a-boca consiste em reunir voluntários e pedir-lhes que experimentem determinados produtos. Em seguida, essas pessoas são enviadas para lugares diversos com a missão de falar sobre a experiência que tiveram com os produtos experimentados às pessoas com quem se relacionam diariamente. Quanto mais as pessoas vêem um determinado produto utilizado em público, ou quanto mais ouvem a seu respeito por parte de pessoas conhecidas e em quem confiam, maior é a probabilidade de que venham a comprá-lo. Essa é a idéia.
É claro que o boca-a-boca sempre foi o meio utilizado pelas pessoas para comprar seus produtos favoritos, ou para saber mais sobre um filme, um livro ou restaurante.
Durante anos, as pessoas sempre souberam do poder do boca-a-boca para convencer, influenciar e determinar o comportamento do consumidor, assinala Jerry Wind, professor de Marketing.
Há maior credibilidade no boca-a-boca do que na publicidade tradicional.
Contudo, só recentemente as empresas decidiram criar uma estrutura em torno dessa prática com o objetivo de direcionar a disseminação desse comportamento e tentar mensurar seu efeito sobre as vendas na conclusão da “campanha”. O boca-a-boca não é nenhuma novidade. O que é novo é toda essa comoção em torno dos diferentes agentes dessa prática, diz Kahn. O marketing de boca-a-boca pode assumir diferentes formas. Algumas empresas escolhem tipos específicos de pessoas para fazer o boca-a-boca.
Conhecidos como mavens (indivíduos que sabem tudo sobre todas as coisas, conforme explica Malcolm Gladwell em seu livro "O ponto de desequilíbrio", ou “influenciadores” ou “pioneiros”, são essas as pessoas que, de forma espontânea, estabelecem as tendências culturais que definem o que é "in" (dentro) antes mesmo que os demais se dêem conta de sua existência.
Gladwell traduziu a idéia de maneira que todos pudessem compreendê-la:
trata-se, no fim das contas, de pessoas que sabem o que é in e o que não é. Todos as conhecemos são aquelas pessoas que nos indicam um restaurante ou que usam roupas cool (quentes, boas dentro) antes mesmo que pensássemos em usá-las, diz Kahn.
Para que o boca-a-boca funcione de fato, é preciso que eu acredite que a pessoa com quem estou conversando faz diferença, que ele sabe alguma coisa que eu não sei. Caso contrário, esse indivíduo não está me oferecendo nada de novo. A Procter & Gamble foi a primeira a utilizar essa estratégia em larga escala ao contratar milhares de adolescentes “sabidos” para que criassem um boca-a-boca em torno dos novos produtos da empresa alguns bem triviais, como pasta de dentes.
Foi a P&G que começou com isso”, diz Wind. Eles contrataram mais de duzentos mil adolescentes para que falassem dos seus produtos. Agora estão pensando em contratar mães para fazer a mesma coisa, porque perceberam que o boca-a-boca é realmente eficaz.
Há profissionais do marketing do boca-a-boca que confiam menos nos deflagradores de tendências e mais em indivíduos com facilidade de fazer “conexões”. Quem quiser espalhar de fato o que quer que seja não de modo lento, e sim como se fosse um mergulho profundo na consciência deve procurar os “conectores”, diz Kahn.

A apresentadora de TV Oprah Winfrey é a rainha dos conectores.
Trata-se, basicamente, de pessoas com um número de contatos muito maior do que as demais. Elas possuem relações numerosas em diferentes círculos, portanto não há dúvida de que tudo o que disserem se espalhará rapidamente.
Mas, será que funciona?: - O marketing de boca-a-boca opõe-se frontalmente à publicidade tradicional veiculada pelo rádio e pela televisão a clássica estratégia de “marketing de massa” baseada na premissa de que difundir uma mensagem o máximo possível seria a melhor forma de alcançar o maior número possível de consumidores interessados.
O boca-a-boca, que também pode ser chamado de “micromarketing”, parte do princípio de que a mensagem de marketing dirigida a cada indivíduo é muito mais poderosa porque é mais pessoal podendo atingir, a princípio, uma quantidade maior de pessoas do que a mensagem veiculada pelos meios tradicionais, bastando para isso que seja repassada por indivíduos com grande número de contatos e dispostos a promover determinados produtos a quem lhes der ouvidos.
Wind cita uma pesquisa realizada pela CNW Marketing Research em 15 dos maiores mercados de televisão dos EUA como prova de que o marketing de boca-a-boca é ferramenta vez mais importante para as empresas atualmente:
Foi constatado que mais da metade dos anúncios de carros, cartões de crédito e produtos relacionados a animais de estimação são ignorados pelo público.
Além disso, 42% dos anúncios de produtos para o lar são também ignorados
assim como 45% dos anúncios de fast food.
As cifras são muito piores no caso dos telespectadores que possuem aparelhos de gravação como o TiVo. Nesse grupo específico:
o público simplesmente passa por cima de 95% dos anúncios de fast food,
de 68% dos anúncios de carros,
de 80% da publicidade dirigida aos donos de animais de estimação
e de 94% dos anúncios de produtos financeiros.
O comercial de 30 segundos tem cada vez menos força. É preciso que fique claro que a maior parte do dinheiro gasto com publicidade está simplesmente sendo jogado fora. Portanto, é preciso que os anunciantes partam em busca de novas fontes e idéias para divulgar seus produtos, diz Wind..
Foi por isso que a Vespa decidiu tentar o marketing de boca-a-boca. A empresa convidou os profissionais do marketing do “bochicho” para testar suas lambretas e elogiar seu aspecto cool por ocasião do seu lançamento. Foi também por esse motivo que a Ford ofereceu o novo Focus para que os agentes do boca-a-boca o experimentassem durante seis meses a partir do seu lançamento.
Nesses dois casos, as empresas estavam em busca de visibilidade e de recomendação pessoal por meio do boca-a-boca.
Todavia, não é todo produto que se presta a esse tipo de marketing. É preciso que ele seja interessante, diz Kahn.
O produto tem de fazer justiça à falação em torno dele; tem de mostrar a que veio. Se não estiveram à altura do entusiasmo alardeado, o método perderá a credibilidade com o passar do tempo.

Segundo Kahn, os produtos que se encaixam nessa acepção são produtos de interesse cultural, como shows de TV, livros e filmes, qualquer coisa que passe a idéia de que o indivíduo “sabe das coisas”.

São produtos cujo valor deriva da interação social. É a roupa que você usa, o filme a que assiste, as coisas que lê tudo o que for suscetível à influência do social. Há coisas que compro sem me importar com a opinião das pessoas. Gosto, por exemplo, de um determinado doce. Não ligo a mínima o que os outros acham disso.
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Entretanto, gosto de freqüentar restaurantes transados, e me sinto na obrigação de ler os livros que todos estão lendo. Quero saber sobre o que as pessoas estão falando na rodinha do bebedouro.
Há quem receie recorrer ao marketing do boca-a-boca pelo fato de que, por mais bem-sucedido que possa ser, a eficácia dessa estratégia acabará se diluindo inevitavelmente em decorrência do seu uso excessivo e, por que não dizer, por causa do falatório exagerado. Por enquanto, ainda é uma prática incomum, o que a torna emocionante, observa Peter S. Fader, professor de Marketing.
Veja o caso dos pop-ups e do marketing via e-mail. Há cinco anos, quando apareceram pela primeira vez, pareciam interessantes. Hoje estão no limite do insuportável. Passaram de inteligentes, inusitados e realmente criativos para essa chatice de hoje.
As pessoas não têm paciência, e acabam jogando fora o bebê junto com a água da banheira. Não há dúvida de que o marketing de boca-a-boca seguirá exatamente a mesma trajetória.
O marketing de boca-a-boca deve ser usado com muito discernimento para que seja eficaz, acrescenta. Do contrário, as pessoas se tornarão tão céticas e transtornadas pelo seu uso que resistirão incólumes ao vírus de marketing que os profissionais do setor tentam disseminar. Fader não crê que as empresas consigam salvaguardar esse tipo de marketing, preservando-o como ferramenta eficaz, simplesmente porque não sabem ser comedidas quando descobrem uma nova estratégia de marketing.
Acima de tudo, porém, diz Fader, confundem com freqüência tática de marketing com estratégia real de marketing. É preciso que todos entendam que o marketing de boca-a-boca não é estratégia: - é uma tática.
A distinção é importante, observa. O marketing de boca-a-boca é apenas um dos vários elementos a que uma empresa pode recorrer no momento em que lança um produto no mercado. Trata-se de uma tática específica. Hoje em dia, porém, as empresas confiam demais nela, e perdem de vista aquilo que deveria ser sua preocupação máxima:
a estratégia.
De acordo com Fader, o bochicho criado em torno do marketing de boca-a-boca é semelhante à agitação em torno da Internet em fins dos anos 90, quando tantas empresas equivocaram-se pensando que a Internet e sua tecnologia fosse um novo tipo de estratégia de negócio, e não o canal de vendas e de informações que é de fato. A estratégia, na verdade, compreende toda a abordagem pretendida. Ela consiste em responder a perguntas do tipo:
estamos tentando entrar no mercado aos poucos ou nossa intenção é entrar para arrebentar?
Os padrões variam:
no caso de filmes, a entrada no mercado deve ser explosiva; já um novo equipamento de ressonância magnética (MRI) requer uma entrada mais cautelosa.
Depois, é preciso fazer perguntas do tipo:
começamos com um preço alto e o abaixamos depois?
Ou começamos com um preço baixo e o aumentamos depois?
A publicidade será lenta, expandido-se aos poucos?
Essas são perguntas estratégicas..
Montada a estratégia, entra a tática. Deve haver um lugar para a construção do boca-a-boca nas estratégias de marketing de “deslizamento” e “penetração”, diz Fader. Contudo, o marketing do boca-a-boca deve se aliar a outras formas de marketing e criar um padrão de tática capaz de suportar a estratégia como um todo.
É algo que deve ser decidido em conformidade com outras decisões sobre possíveis formas de marketing tradicional e não-tradicional em uso, especificando-se também quanto do orçamento será gasto em cada uma das formas de veiculação da mensagem.
Inúmeras empresas começam com a tática e acabam se apoiando nela como se fosse sua estratégia. Receio que as pessoas estejam embarcando em comportamentos desse tipo e perdendo de vista o que realmente importa:
a alocação de recursos.
De acordo com David R. Bell, professor de Marketing e autor de um estudo sobre os padrões de compra no varejo feito a pedido da varejista online Netgrocer.com, em geral, é de esperar que o efeito do boca-a-boca seja maior na primeira vez que o consumidor experimenta um produto. A Netgrocer.com, prossegue Bell, despacha produtos não-perecíveis pela FedEx para qualquer parte dos EUA, por isso examinamos os dados de sua clientela para avaliar de que maneira a base de clientes da empresa evoluiu no tempo e no espaço. Nas mercearias tradicionais, diz Bell, os clientes se encontram num raio de 16 quilômetros da loja:
CONTÁGIO SOCIAL AFETA O CONSUMIDOR
No caso de uma loja on-line que despacha para qualquer lugar, não há expectativa alguma de padrão geográfico. Constatamos que havia de fato agrupamentos geográficos bastante evidentes: os novos clientes eram oriundos de áreas residenciais habitadas por clientes antigos da loja. Ficou provado que havia fortes padrões de contágio influência do boca-a-boca.
O seu vizinho compra no Netgrocer.com, conta a você, que decide experimentar também.
Bell, porém, descobriu uma outra coisa:
o boca-a-boca, ao que parece, tem um tempo de vida limitado. Na primeira que experimentam um produto, as pessoas não dispõem de experiência anterior para avaliar sua decisão, por isso testam produtos recomendados por pessoas do seu convívio.

No caso de consumidores com um histórico de compras, não foi encontrado padrão geográfico algum, porque a decisão de compra não requer mais a contribuição de um terceiro, como na primeira vez.

A pessoa comprará novamente o produto se tiver gostado dele na primeira vez que o experimentou. Ponto final.
O debate ético: - Para algumas pessoas, o marketing de boca-a-boca suscita não apenas questões estratégicas, como também sérios problemas de caráter ético. Na maior parte dos casos, quando os profissionais de marketing referem-se aos “agentes” desse tipo de marketing, têm em mente cidadãos comuns que se prontificaram a ser cobaias de produtos isto é, não recebem nenhum tipo de compensação financeira para participar desse tipo de experiência, mas recebem em primeira mão os produtos antes do seu lançamento para o público em geral em troca da promessa de falar bem deles caso sejam do seu agrado, informando depois à empresa a reação das pessoas aos seus comentários.
Às vezes, porém, os profissionais de marketing confundem essas fronteiras em seu empenho para criar o “bochicho”, contratando atores que posam de cidadãos comuns, a exemplo do que fez a Sony Ericsson para promover um modelo de câmera digital.
Comportamentos desse tipo esquentam o debate sobre a existência de um elemento inerentemente antiético no marketing de boca-a-boca. Afinal de contas, até mesmo os “agentes”, que não são pagos pelo que fazem, recebem gratuitamente os produtos em troca do seu serviço, e poucos admitem espontaneamente sua condição de agente às pessoas com quem conversam.

Para alguns, a questão ética limita-se a uma vaga pontada de desconforto quando descobrem que a empolgação de um amigo com um novo produto é parte de um esforço orquestrado por uma empresa com o objetivo de criar o boca-a-boca na rua.
Para outros, é o espectro de um futuro paranóico em que os profissionais de marketing das empresas tomarão de assalto os últimos nichos da sociedade, degradando toda interação social à condição de transação comercial, em que ninguém mais sabe com certeza se a opinião ou a intenção do outro é falsa ou verdadeira.
Lisa Bolton, professora de Marketing da UNIV. DE WHARTON, tem posições bastante rígidas no tocante ao debate ético. Sei perfeitamente que nem todo marketing de boca-a-boca é subversivo. Muitas vezes, tudo se resume a falar bem de um produto às pessoas que encontramos na rua.
Mas e quanto ao marketing furtivo, que não se declara parte explícita de uma campanha de marketing simplesmente porque as pessoas não se identificam como seus agentes? Na minha opinião, está errado. É antiético. Com o tempo, as pessoas descobrirão a verdade, e se sentirão enganadas e traídas. Em última análise, reverterá em prejuízo para a marca da empresa.
Bolton, professora de comportamento do consumidor na UNIV. DE WHARTON, debateu recentemente com seus alunos o marketing de boca-a-boca. Durante a discussão, vários estudantes se identificaram como agentes de campanhas promovidas por lojas de grife; alguns participavam de campanhas de livros a serem lançados; outros, de novos produtos de consumo. A maior parte dos alunos mostrou-se intrigada com a idéia do marketing de boca-a-boca, e poucos detectaram nisso a existência de um conflito ético.
Eles dizem que só fazem marketing dos produtos dos quais realmente gostam; portanto, não estão mentindo quando fazem um elogio. Eles parecem se concentrar naquilo que estão dizendo, e não no motivo pelo qual dizem isso ou aquilo”, observa Bolton.
Seja como for, os alunos não se identificam como agentes a menos que lhe perguntem diretamente, e é aí que está a diferença, diz Bolton. Se o agente do boca-a-boca não deixa claro logo de início que está a serviço de uma campanha de marketing, a interação com o cliente será enganosa e, portanto, antiética.
De acordo com pesquisas psicológicas realizadas, o consumidor se deixa persuadir mais prontamente quando não tem consciência de que o outro está tentando persuadi-lo. Ao ocultar seu propósito de persuadir as pessoas, o agente do boca-a-boca ganha uma vantagem desleal que corrompe a interação social.
Normalmente, imaginamos que as pessoas com quem conversamos no dia-a-dia não estão tentando nos vender coisa alguma; quando percebemos que existe essa intenção, erguemos barreiras e tentamos nos proteger. Os alunos de Bolton mudaram um pouco o discurso quando a professora lhes propôs o seguinte cenário para discussão: Imagine a seguinte situação:
Você está em um bar e uma garota muito bonita começa a puxar conversa com você. Você fica empolgado, porque uma garota atraente decidiu conversar com você. Só depois que ela vai embora é que você se dá conta de que tudo não passava de uma jogada de marketing. De repente, eles admitiram que se sentiriam muito mal, como se alguém tivesse se aproveitado deles, porque agora eram as vítimas.
Wind discorda. Não vejo problema ético algum, contanto que a empresa forneça o produto à pessoa e essa pessoa tenha plena liberdade para dizer ao cliente o que acha do produto. Se lhes entregamos o produto e os instruímos sobre o que dizer, não os deixamos livres para se expressarem como quiserem. É nesse ponto que a credibilidade sai prejudicada. O consumidor é mais sofisticado do que as pessoas imaginam. O marketing de boca-a-boca é como a oferta de amostras:
ou seja, simples exposição ao produto. Ninguém obriga ninguém a comprar coisa alguma; trata-se de mera exposição ao produto. As pessoas não são tolas. Elas experimentarão o produto se gostarem dele, farão mais pesquisas e talvez acabem comprando. É prático. Se não gostarem, não compram.
Além disso, acrescenta Wind, a dependência do marketing de boca-a-boca pode obrigar as empresas a criar produtos melhores.
As pesquisas mostram que o boca-a-boca negativo tem impacto sete vezes maior do que o boca-a-boca positivo. Isso faz com que haja produtos bons de fato. Caso contrário, no momento em que permitíssemos às pessoas dizerem o que quisessem, estaríamos em sérias dificuldades.
No fim, o que importa realmente é fazer diferença em meio a tantas opções, diz Bolton. Se todo o mundo começar a fazer marketing de boca-a-boca, as opções aumentarão. Resta saber quem conseguirá fazer uma campanha mais diferenciada ou eficaz, seja de boca-a-boca ou não. O importante é que funcione. O resto é só barulho.

PROFESSORES CITADOS NO ESTUDO:

Barbara E. Kahn

Yoram (Jerry) Wind

Peter S. Fader

David R. Bell

Lisa E. Bolton
RABISCADO POR MIM, GABI GABRIELA.

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